Este grupo, que detém também as companhias aéreas Iberia e Vueling, explicou em comunicado ter tomado esta decisão tendo em conta que são necessários anos para um regresso à normalidade do tráfego aéreo.
Atualmente, a British Airways (BA) tem 42.000 trabalhadores.
O IAG já tinha avisado que as reduções de pessoal eram inevitáveis devido à crise que paralisa o transporte aéreo obrigando quase todos os aviões a permanecerem em terra.
Agora, explicou que lançou um processo de consultas com os sindicatos sobre a redução de pessoal.
“Nas últimas semanas, as perspetivas para o setor da aviação deterioraram-se e devemos agir de imediato”, justificou Alex Cruz, líder da British Airways, numa carta aos trabalhadores.
“Temos de ser nós a superar essa crise. Não há plano de ajuda do Governo para a BA e não podemos esperar que o contribuinte pague salários indefinidamente”, acrescentou.
O grupo IAG apresentou também alguns números dos seus resultados financeiros no primeiro trimestre, que serão divulgados na totalidade no dia 07 de maio.
Entre janeiro e março, um período que abrange apenas o início das medidas de confinamento na Europa, o volume de negócios caiu 13% para 4,6 mil milhões de euros.
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