O Gabinete Executivo do Orçamento dos EUA enviou um aviso a todos os departamentos e agências federais a informar que a medida iria ser abandonada, de acordo com informações divulgadas pela cadeia televisiva CNN e pelo jornal Washington Post, entre outros ‘media’ norte-americanos.

O ponto de partida foi um memorando divulgado na noite de segunda-feira pela Casa Branca, pedindo aos departamentos e agências federais que congelassem algumas despesas de assistência social — subsídios, em particular — e que procedessem a uma revisão dos gastos, para garantir a sua conformidade com “prioridades presidenciais”.

Esta medida envolve potencialmente biliões de dólares em ajuda por parte do Governo federal.

“Esta é uma medida muito responsável”, garantiu a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, durante uma conferência de imprensa, na terça-feira, onde acrescentou que os programas de ajuda a indivíduos não seriam afetados por este congelamento.

Contudo, os esclarecimentos do Governo norte-americano não dissiparam as preocupações sobre o fim de diversos de programas federais, como o de ajuda a idosos, famílias carenciadas ou veteranos, por exemplo.

A oposição democrata, pela voz do líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, denunciou esta medida como sendo uma “decisão ilegal, perigosa, destrutiva, cruel”.

Um juiz federal decidiu na terça-feira suspender a medida — uma bandeira política de Trump – de alinhar o funcionamento das agências e dos departamentos federais com as suas prioridades.

O Presidente norte-americano prometeu ainda cortar nas despesas da máquina do Estado e pediu ao empresário Elon Musk que fizesse recomendações sobre como atuar nesse sentido.