Segundo o Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN), medido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o preço dos materiais e o custo da mão de obra apresentaram, respetivamente, subidas de 15,3% e de 6,4% face ao período homólogo (10,3% e 6,3% em fevereiro).
O aumento homólogo do ICCHN em março é mais elevado pelo menos desde os últimos quatro anos, segundo os dados disponíveis no destaque hoje divulgado pelo instituto estatístico.
O custo dos materiais contribuiu com 8,9 pontos percentuais para a formação da taxa de variação homóloga do índice (6,0 pontos percentuais em fevereiro) e a componente mão de obra contribuiu com 2,7 pontos percentuais (2,6 pontos percentuais no mês anterior).
De acordo com o INE, “entre os materiais que mais contribuíram para esta evolução estão os aços, os produtos cerâmicos, o gasóleo, vidros, aglomerados e ladrilhos de cortiça e madeiras e derivados de madeira, todos com crescimentos homólogos acima dos 20%”.
Em março, a taxa de variação mensal do ICCHN foi de 2,9%, com o custo dos materiais a aumentar 4,6% e o custo da mão de obra a subir 0,6%.
As componentes de materiais e mão de obra contribuíram com 2,7 e 0,2 pontos percentuais, respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do índice (0,3 pontos percentuais e 1,2 pontos percentuais em fevereiro, pela mesma ordem).
O Índice de Custos de Construção de Habitação Nova é uma estatística derivada que tem como objetivo medir o custo de construção de edifícios residenciais em Portugal.
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