O consumo desta matéria-prima, em milhares de toneladas, foi 262 em janeiro, subiu para 537 em fevereiro e 923 em março, batendo máximos no consumo mensal, segundo estatísticas da habitação da Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), hoje divulgadas.
Face aos mesmos períodos de 2020, o consumo de cimento, em março, permitiu recuperar das descidas de 2,8% em janeiro e de 0,2% em fevereiro, para aumentar 10,8% face aos primeiros três meses de 2020.
A associação também registou máximos históricos, novamente, no valor de avaliação bancária atribuído às habitações no âmbito da concessão de crédito, que subiu 6,8% em termos homólogos, para 1.185 euros/m2.
Aumentou ainda, no primeiro trimestre, 17,6%, o novo crédito concedido pelas instituições financeiras para compra de habitação, face ao período homólogo anterior, totalizando 3.349 milhões de euros.
De igual modo, as licenças emitidas pelas câmaras municipais para obras de construção ou reabilitação de edifícios habitacionais, “em função de um mês de março muito positivo”, aumentaram 8,6% no primeiro trimestre, face ao período homólogo anterior.
Na construção de habitação nova, o crescimento foi de 12,1%, nos três primeiros meses do ano, face ao homólogo anterior, enquanto nas obras de reabilitação houve um decréscimo de 3,6%, em termos homólogos.
Também as licenças emitidas para construção de fogos em construções novas aumentaram 3,1%, em termos homólogos acumulados, para 6.569.
Mas o número de fogos licenciados em construções novas na Área Metropolitana de Lisboa, nos doze meses terminados em março, diminuiu 6,3%, para 5.181, face aos 5.530 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores.
Destes, 42,3% são de tipologia T3 e 25,8% de tipologia T2, segundo os dados da associação, enquanto o valor de avaliação bancária na habitação nesta região subiu em março 5,6%, em termos homólogos, para 1.566 euros por m2.
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