Em declarações à agência Lusa, o diretor de recursos humanos da Critical Software, Nuno Vinagre, explicou que a empresa procura “pessoas com os mais diversos backgrounds académicos, que estejam ligadas à engenharia de desenvolvimento de ‘software’, como a engenharia eletrotécnica e engenharia informática, embora depois também existam […] outros backgrounds para além destes, mas são programadores, basicamente”.

“Quando partimos para um recrutamento nesta ordem de grandeza é porque, de facto, temos projetos a arrancar ou que virão a arrancar e para os quais precisamos dessas pessoas”, precisou o responsável.

De acordo com Nuno Vinagre, o investimento a realizar não está “balizado”, visto que a empresa pretende crescer “não com base em previsões, mas com base em projetos concretos”.

“Não existe uma lógica de valor a investir, existe uma necessidade de mercado, clientes a necessitar dos nossos serviços”, reforçou.

Em causa está, desde logo, uma aposta nos mercados do Reino Unido e da Alemanha e em novos projetos tecnológicos nos setores automóvel, dos transportes, da aeronáutica, entre outros.

Sediada em Coimbra, cidade onde nasceu em 1998, a Critical Software é especializada no desenvolvimento de serviços para o suporte de sistemas críticos orientados para a segurança e para o negócio de empresas.

Atua em setores como o da aeronáutica, da defesa, da segurança interna, dos transportes, das telecomunicações, das finanças e da energia.

Atualmente, tem escritórios em Lisboa e Porto e marca presença, através de subsidiárias, no Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos da América, Brasil, Moçambique e em Angola.

Já emprega, ao todo, cerca de 500 pessoas, das quais perto de 400 são da área da engenharia.

Este ano, já foram contratados 70 colaboradores.

Quando questionado pela Lusa sobre quando pretende concluir as 100 contratações agora anunciadas, Nuno Vinagre admitiu que a companhia gostaria que “fosse ainda durante este ano”, mas admitiu que o prazo se estenda até “ao primeiro ‘quarter’ [quadrimestre] de 2018”.

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