De acordo com os dados do INE, em janeiro, face ao mesmo mês de 2022, o preço dos materiais apresentou um decréscimo de 0,9% (-2,2% no mês anterior) e o custo da mão de obra um aumento de 5,7% (menos 1,3 pontos percentuais do que em dezembro).
O custo da mão de obra contribuiu com 2,4 pontos percentuais (3,0 pontos no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN), enquanto os materiais tiveram uma contribuição de -0,5 pontos percentuais (-1,3 pontos em dezembro de 2023).
Entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, com uma descida de cerca de 15%, e o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros, a chapa de aço macio e galvanizada e os vidros e espelhos, com reduções de cerca de 10%.
Em sentido oposto, destacaram-se o betão pronto e artigos sanitários, com crescimentos homólogos de cerca de 10%, e o cimento, as tintas, primários, subcapas e vernizes, com cerca de 5%.
Em janeiro, a taxa de variação mensal do ICCHN foi de 1,4%, 2,2 pontos percentuais superior à do mês anterior, tendo o custo dos materiais subido 0,9% e o da mão de obra 2,2%.
No mês em análise, as componentes materiais e mão de obra contribuíram com 0,5 e 0,9 pontos percentuais, respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN (-0,4 pontos percentuais em ambos os casos em dezembro de 2023).
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