“A DBRS, entidade que realiza a avaliação de ‘rating’ à Parpública veio, em 27 de abril [passada sexta-feira], rever em alta as notações atribuídas à Parpública”, que passaram a ser de BBB a longo prazo e de R-2 (+) a curto prazo, ambas estáveis, segundo um comunicado enviado ao mercado.
Na nota à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a sociedade de capitais públicos observa que “esta subida de nível de ‘rating’ acompanha a subida de notação da República Portuguesa, sendo que a DBRS, assinalando o caráter público da Parpública e o facto de ter como único acionista o Estado, considera que, no desempenho” da empresa, “nada impede que se mantenha a associação ao nível de ‘rating’ da República e, consequentemente, a sua evolução favorável”.
“A DBRS assinala ainda o valor dos ativos consolidados e o desempenho financeiro positivo da sociedade em 2016, sendo que, ao rever o ‘rating’ antes da data de divulgação das contas separadas e consolidadas da Parpública referentes a 2017, não pode ainda destacar o desempenho da sociedade naquele ano”, de acordo com a informação ao mercado.
A Parpública adianta que apresentará, na segunda-feira, os resultados financeiros do ano passado.
Há uma semana foi conhecido que a DBRS melhorou o ‘rating’ atribuído a Portugal de ‘BBB (baixo)’ para ‘BBB’, com perspetiva estável.
Segundo a agência canadiana, a revisão em alta reflete o entendimento de que a sustentabilidade da dívida portuguesa melhorou, apoiada numa consolidação das finanças públicas “mais duradoura”.
A DBRS apontou que, depois de estabilizar em torno dos 130% entre 2014 e 2016, a dívida pública em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) caiu para 125,7% e “projeta-se que continue a cair”.
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