“A 31 de março de 2024, o saldo da dívida direta do Estado cifrou-se em 287.205 milhões de euros, um acréscimo de 0,4% face ao mês anterior”, lê-se numa nota do IGCP.
Para esta variação contribuiu o aumento do saldo de bilhetes de tesouro (BT) em 1.037 milhões de euros, com as emissões (1.872 milhões de euros) a superarem as amortizações (834 milhões de euros).
O aumento do saldo das obrigações do tesouro (OT) pesou também para esta evolução em 1.001 milhões de euros, em resultado das emissões realizadas durante o mês.
Por outro lado, o saldo vivo dos outros instrumentos aumentou em 750 milhões de euros, “com o desembolso de uma linha de crédito no mesmo montante”.
O IGCP referiu também a descida do saldo de certificados do tesouro (CT) em 104 milhões e dos certificados de aforro em 21 milhões de euros.
Neste período, o saldo dos Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo (CEDIC) teve uma redução no valor de 1.584 milhões de euros.
Já as contrapartidas das contas margens contraíram-se em quatro milhões de euros.
“Incorporando o efeito cambial favorável da cobertura de derivados, correspondente ao valor nocional dos ‘swaps’ de cobertura de capital, que ascendeu a 62 milhões de euros em março, o valor total da dívida após cobertura cambial situou-se em 287.143 milhões, ou seja, um acréscimo de 0,4%”, precisou.
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