A multinacional espanhola informou hoje o mercado que apresentou lucros de 866 milhões de euros no seu terceiro trimestre do ano (agosto a outubro), o que lhe permitiu apresentar um resultado positivo de 671 milhões de euros de fevereiro a outubro.
O grupo líder mundial da venda de roupa sublinha que apesar de 5% das lojas terem fechado no terceiro trimestre e das restrições comerciais em curso que afetam 88% da rede de lojas, “a tendência das vendas continuou a melhorar”: as vendas diminuíram 14% (10% em moeda corrente) no terceiro trimestre do ano, em comparação com reduções de 31% no segundo trimestre (maio a julho) e 44% no primeiro (fevereiro a abril).
Os lucros dos primeiros nove meses do ano fiscal da Inditex de 2020 (671 milhões de euros) significam uma redução de 75,3% em relação a 2019, com as vendas a caírem 28,9%, para 14,085 milhões, de acordo com as contas da empresa.
A Inditex começou o ano com um prejuízo de 409 milhões de euros (fevereiro a abril), o primeiro da sua história como empresa cotada em bolsa, depois de ter constituído provisões de 308 milhões de euros para estimular os seus planos de otimização da sua rede de lojas e da sua transformação digital, e de vender menos 44% (4.730 milhões) devido ao encerramento de lojas provocado pela pandemia de covid-19.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) foi de 3,3 mil milhões nos primeiros nove meses do ano fiscal de 2020 da empresa.
A Inditex tem oito marcas comerciais (Zara, Pull and Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho, Zara Home, Uterque), trabalha 202 mercados em todo o mundo com mais de 7.000 lojas e emprega mais de 174.000 pessoas.
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