Thierry Aucoc, que esteve no aeroporto Francisco Sá Carneiro, adiantou que começa com quatro voos porque estão a iniciar, mas "a intenção é voar todos os dias”, sendo que a Emirates já opera dois voos por dia para Lisboa.
As ligações serão realizadas às terças, quintas, sábados e domingos.
“O Porto está a desenvolver-se muito rapidamente e a sua influência abrange o Norte de Portugal e a Galiza”, adiantou o responsável, referindo que há, muito interesse em conhecer a cidade da parte de turistas de várias nacionalidades e que o primeiro voo já chegou “100% cheio”.
Thierry Aucoc destacou também o segmento de negócios da carga, tendo a Emirates transportado perto de 14 mil toneladas no ano passado em Lisboa e estimando 15 toneladas por voo no Porto.
Por sua vez, o presidente da ANA – Aeroportos de Portugal, José Luís Arnaut, questionado pelos jornalistas, rejeitou que estes novos voos venham complicar a operação do aeroporto Sá Carneiro.
“Estamos a investir num 'taxiway' que vai permitir uma saída mais rápida e aumentar 60% a capacidade deste aeroporto”, referiu, realçando que a infraestrutura “tem capacidade para muito mais, e, caso queiram as companhias aéreas, não vai ser por falta de infraestruturas” que deixarão de poder voar para o Porto.
Arnaut fez ainda um balanço da 'performance' do aeroporto do Porto nos últimos anos, destacando que em cinco anos duplicou em número de passageiros, para mais de 11 milhões.
“Este crescimento ocorreu nas duas estações IATA” e reduziu-se a sazonalidade de 2,2 milhões no inverno de 2013 para 4,4 milhões de passageiros em 2018, revelou.
A Emirates irá operar sobretudo a partir do escritório que tem em Lisboa, mas Thierry Aucoc não excluiu a hipótese de ter uma presença mais permanente no Porto e destacou que a companhia aérea quer ter tripulações portuguesas nos voos de Lisboa e Porto.
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