Este custo de 140 milhões de euros para o Estado, ao longo do período de concessão, foi transmitido por Pedro Nuno Santos na conferência de imprensa do Conselho de Ministros, após ter anunciado que as taxas de portagens terão um aumento de 4,9% a ser suportado pelos utilizadores, de 2,8% da responsabilidade do Estado, sendo o remanescente, até 9,5% ou 10,5%, a cargo das concessionárias.
Interrogado sobre os custos financeiros para o Estado em resultado da adoção desta fórmula para mitigar o aumento das portagens para os utilizadores em 2023, o membro do Governo estimou-os em 140 milhões de euros.
“O Governo considerou que um aumento das portagens de 10,5% a partir de janeiro seria incomportável e insuportável para as famílias portuguesas. As famílias portuguesas estão a passar por uma fase difícil, razão pela qual seria incompreensível que, perante a iminência de um aumento das portagens em 10,5%, o Governo ficasse a assistir”, declarou membro do Governo.
Pedro Nuno Santos considerou “equilibrada e justa” a solução partilhada encontrada e manifestou-se convicto que as próprias concessionárias “compreenderam” os limites agora introduzidos.
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