Em abril, o FMI já tinha revisto em alta o crescimento económico de Portugal para 1,7% este ano e cortado a taxa de inflação para 2,2%.
“Os técnicos do FMI preveem um crescimento de cerca de 2% em 2024, com uma ligeira recuperação para 2,25% em 2025, à medida que as condições financeiras vão sendo gradualmente aliviadas”, assinalou a instituição liderada por Kristalina Georgieva.
Já a médio prazo, o FMI antevê que o envelhecimento da população, o baixo investimento e os baixos ganhos de produtividade “mantenham o crescimento abaixo dos 2%”.
Os técnicos do Fundo antecipam ainda que a inflação em Portugal “diminua para 2% em 2025”, não obstante uma “subida temporária” este ano.
Já a inflação subjacente, considerada “mais rígida”, também deverá diminuir.
Ainda a médio prazo, os fluxos de turismo deverão apoiar um excedente da balança corrente, regista o FMI.
Em maio, a Comissão Europeia também melhorou as previsões de crescimento económico de Portugal para 1,7% este ano e 1,9% no próximo, face a os 1,2% em 2024 e 1,8% em 2025 esperados no relatório de fevereiro.
Tanto o FMI como Bruxelas estão mais otimistas para este ano do que o Governo português, que no Programa de Estabilidade inscreveu uma taxa de crescimento de 1,5% este ano, enquanto o Banco de Portugal (BdP) prevê uma expansão do PIB de 2% e o Conselho das Finanças Públicas (CFP) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico de 1,6%.
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