Se em 2014, este Fundo tinha posições avaliadas em 758,6 milhões de euros, 2015 é marcado por uma subida desse valor para os 820 milhões de euros, tendo em atenção as taxas de câmbio nestas duas datas.
O Fundo Soberano da Noruega tem investido sobretudo em empresas que operam no setor energético.
A posição mais valiosa do fundo norueguês é na EDP que, apesar de ter visto a uma redução deste fundo, de 1,91% para 1,5%, continua a ser a mais valiosa com um investimento de 182,7 milhões de euros.
No entanto, uma das maiores apostas norueguesas foi na NOS, onde reforçou a sua posição no capital da empresa, passando de 1,6% para 3,86%, sendo a segunda posição mais valiosa no mercado nacional, avaliada em 144 milhões de euros, escreve o Jornal de Negócios.
A terceira posição é ocupada por outra empresa do grupo da elétrica portuguesa, neste caso a EDP Renováveis. Apesar do fundo também ter reduzido a participação nesta empresa, de 1,69% para 1,24%, o investimento feito ronda os 78,5 milhões de euros.
A Galp é a empresa que se segue nesta lista. A posição norueguesa é de apenas 0,87% mas está avaliada em 77,6 milhões de euros.
A fechar esta lista está o investimento na Portucel que, aproveitando uma operação de troca de ações da Semapa, aumentou a sua posição de 0,82% para 2,75%, posição esta que é avaliada em 76 milhões de euros.
Este fundo investe também em obrigações dos bancos como a Caixa Geral de Depósitos, com uma posição avaliada em 85,9 milhões de euros, assim como no BCP, com um investimento de dois milhões de euros e no Santander Totta, com uma posição de 25 milhões de euros.
O fundo norueguês chegou a ter, em 2014, dívida do Novo Banco, mas em 2015 acabou por se desfazer dos títulos desta instituição bancária.
No entanto, o Fundo Soberano da Noruega era um dos grandes investidores de obrigações no estado português, antes da crise da dívida soberana. O programa de resgate e as sucessivas descidas no rating reduziu as posições norueguesas em quase zero, segundo o Jornal de Negócios.
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