Durante uma visita à empresa Olano Portugal, situada na Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial da Guarda, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social disse que o programa tem previstos 160 milhões de euros de apoios.
“Queremos muito, através destes incentivos públicos, ser os veículos de apoio às empresas para a contratação de pessoas, numa fase em que é crítico termos alguma capacidade de resposta aos números de desemprego que vivemos”, afirmou.
O setor da logística e dos transportes foi daqueles em que a covid-19 teve menos impacto ao nível do desemprego, mas, em termos globais, na quinta-feira havia 384 mil pessoas inscritas nos centros de emprego do continente.
“Em fevereiro, tínhamos cerca de 293 mil inscritos, portanto, são mais cerca de 100 mil pessoas”, disse Ana Mendes Godinho, acrescentando que, no mesmo período, se registaram também “menos cerca de 100 mil pessoas com contribuições ativas na Segurança Social”.
Segundo a ministra, com este programa, o Governo quer, por um lado, dar “apoios à formação e à reconversão de pessoas, nomeadamente desempregados, para áreas estratégicas em que há procura de emprego neste momento”, como “digitais, de transição tecnológica, de economia verde e da área social”.
Por outro lado, acrescentou, o Governo quer dar “apoios à contratação, nomeadamente de jovens”, que foram muito afetados pelo desemprego.
“Cerca de um terço dos novos desempregados são jovens”, referiu a governante.
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