Na informação que enviou hoje à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola, o grupo explicou que os resultados globais foram influenciados pelas maiores provisões feitas para contrariar o impacto da pandemia de Covid-19.
O Santander indica que, em Portugal, o “benefício ordinário” caiu 37%, para 243 milhões de euros, devido ao impacto da Covid-19 sobre rendimentos e provisões.
O banco explica que a atividade comercial de todo o grupo recuperou entre julho e setembro, e o lucro líquido do período cresceu 14,3%, para 1,75 mil milhões, graças à recuperação dos rendimentos.
A qualidade do crédito continuou a ser "sólida", com uma redução do rácio do crédito malparado de 32 pontos base nos últimos 12 meses, para 3,15%, segundo a instituição.
O grupo informa que continuou a gerar capital de forma orgânica, adicionando 14 pontos base de capital CET1 até alcançar 11,98%.
As receitas nos primeiros nove meses do ano foram de 33.605 milhões de euros, seguindo a trajetória do mesmo período de 2019, apesar do contexto económico difícil.
Quase metade das vendas, 44%, foram feitas através de canais digitais, um aumento em relação aos 36% alcançados em 2019.
Por outro lado, os empréstimos cresceram muito em todos os principais mercados (+5% em euros constantes), especialmente na América do Sul (+17%) e América do Norte (+6%), enquanto que os depósitos aumentaram 9%.
A qualidade do crédito permaneceu forte, segundo o Santander, com uma redução de 32 pontos base de crédito malparado nos últimos 12 meses para 3,15%.
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