Numa publicação no site da instituição, o IGCP adianta que “não irá realizar, no próximo dia 20 de setembro, o leilão de BT [Bilhetes do Tesouro] referente às linhas a 6 e 12 meses”.
Nas linhas de atuação para o terceiro trimestre, a instituição presidida por Miguel Martín previa um leilão duplo de BT a seis meses e 12 meses, com um montante global indicativo entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.
O IGCP não divulgou detalhes sobre o motivo do cancelamento do leilão, mas não é a primeira vez que ocorre.
Na previsão do plano de financiamento salienta tradicionalmente que “acompanhará ativamente a evolução das condições de mercado, podendo introduzir ajustamentos” às linhas de atuação.
O IGCP previa emitir até 2.750 milhões de euros em dívida de curto prazo no terceiro trimestre do ano, além de emissões de dívida de longo prazo em leilões e vendas sindicadas.
O primeiro — e único leilão de BT — do terceiro trimestre ocorreu em 19 de julho, quando Portugal colocou 1.250 milhões de euros, o montante igual ao máximo indicativo, a seis e a 12 meses, a juros mais altos nos dois prazos face aos anteriores leilões comparáveis de março.
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