No protesto, que parte às 15:00 do Cais do Sodré rumo à Assembleia da República, participam jovens trabalhadores dos ‘call center’ da PT, da EDP e da Fidelidade bem como de setores como a indústria, o comércio, a hotelaria, a logística e a grande distribuição, disse o coordenador da Interjovem, João Barreiros.
Além disso, é esperada “uma grande participação de trabalhadores” envolvidos no Programa de Regularização Extraordinário dos Vínculos Precários do Estado (PREVPAP), avançou o jovem sindicalista.
“Os jovens trabalhadores são os mais afetados pela precariedade, mas também pelos baixos salários”, sublinhou João Barreiros, acrescentando que esta realidade se acentuou nos últimos anos.
Os manifestantes exigem “o fim das normas gravosas do Código do Trabalho” e que “a cada posto de trabalho corresponda um vínculo de trabalho efetivo”, bem como “o fim da subcontratação e do aluguer de mão-de-obra, seja no público ou no privado”, lê-se no comunicado da Interjovem.
A manifestação ocorre numa altura em que se discutem na Concertação Social as propostas do Governo de combate à precariedade, entre as quais a redução da duração máxima dos contratos a termo de três para dois anos e menor margem para renovações, bem como a criação de uma taxa a aplicar sobre as empresas que abusem deste tipo de contratação.
A CGTP classificou as medidas como "meros paliativos", considerando, por outro lado, positiva a eliminação da norma que permite a contratação a termo para postos de trabalho permanentes de jovens à procura do primeiro emprego e desempregados de longa duração.
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