As vendas da Lego no ano passado atingiram um recorde de 64.647 milhões de coroas dinamarquesas (8.685 milhões de euros), que traduz um aumento de 16,9% em relação ao ano anterior, enquanto excluindo o efeito da taxa de câmbio, as receitas cresceram 11%.

Em particular, as vendas de produtos aumentaram 16,4% para 63.866 milhões de coroas dinamarquesas (8,581 milhões de euros), enquanto as receitas de licenças cresceram 73,5% para 781 milhões de coroas dinamarquesas (105 milhões de euros).

Entretanto, o custo dos materiais utilizados pela Lego aumentou 24,5% para 9.419 milhões de coroas (1.265 milhões de euros) e os custos de pessoal aumentaram 12,8% para 11.505 milhões de coroas (1.546 milhões de euros).

No último exercício financeiro, a Lego registou uma margem operacional de 27,7%, contra 30,8% em 2021, enquanto a rendibilidade dos capitais próprios (RoE) se situou em 44%, contra 50,4% em 2021.

Durante o último exercício financeiro, a Lego abriu um total de 155 novas lojas, ficando a rede de lojas físicas da multinacional com um total de 904 pontos de venda.

“Estou muito satisfeito com o nosso desempenho”, disse o presidente executivo (CEO) da Lego, Niels B. Christiansen, que salientou que a multinacional conseguiu superar as expectativas, apesar das condições desafiantes do mercado.

“Estes resultados foram alcançados apesar das pressões inflacionistas extraordinárias sobre os custos de material, frete e energia”, afirmou.

Olhando para 2023, a empresa escandinava espera um crescimento de receitas de um dígito, acima do previsto para o mercado global de brinquedos, enquanto continuará a acelerar os investimentos em iniciativas estratégicas.