O grupo DHL explica em comunicado que teve que teve um “início sólido” no ano fiscal de 2024, apesar de, como era esperado, “não haver uma recuperação significativa na economia global” no primeiro trimestre deste ano.
Apesar destas condições, o grupo gerou receitas de 20.300 milhões de euros, contra 20.900 milhões de euros em idêntico período do ano passado.
“Embora a economia global tenha sido marcada por uma fase pouco dinâmica, o grupo DHL conseguiu manter-se sólido nos seus resultados no primeiro trimestre de 2024”, salientou o administrador-executivo da DHL Express Portugal, José Pedro Pinto.
O gestor disse também que “este ano, mais do que um desafio, será um ano de oportunidade”, acrescentando que a empresa terá de “continuar a apostar numa gestão eficiente dos custos” e a investir em áreas como a sustentabilidade, o comércio eletrónico, “sem esquecer, a rapidez e qualidade do serviço”.
O lucro operacional (ebit) atingiu os 1.300 milhões de euros no período em análise, como esperado pela empresa, mas abaixo do nível do mesmo período do ano anterior (1.600 milhões de euros) e acima do nível pré-pandémico de 1.200 milhões de euros no primeiro trimestre de 2019.
O fluxo de caixa livre, por sua vez, ascendeu a 608 milhões de euros, que compara com os 983 milhões de euros dos primeiros três meses de 2023 e com o montante negativo de 256 milhões de euros em 2019.
O grupo DHL aguarda uma dinâmica económica global “mais positiva” no segundo semestre deste ano, tendo confirmado a sua a previsão para o ano fiscal de 2024 com um ebit a situar-se entre 6.000 milhões a 6.600 milhões de euros e um fluxo de caixa livre, excluindo aquisições e desinvestimentos, de cerca de 3.000 milhões de euros.
Na sua previsão de médio prazo para 2026, o Grupo DHL estima um lucro operacional entre 7.500 milhões a 8.500 milhões de euros.
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