O produto bancário ascendeu a 1.407,6 milhões de euros, um crescimento homólogo de 50,8%, em resultado, segundo o banco, do crescimento da margem financeira (+88,5%), que permitiu compensar a redução em 3,6% ao nível das comissões líquidas, para 345,7 milhões de euros, neste mesmo período.
Já os custos operacionais ascenderam a 387,4 milhões de euros, registando, assim, um crescimento homólogo de 6,3%, “muito refletindo o contexto de inflação elevada”, pelo que o resultado de exploração ascendeu a 1.020,1 milhões de euros, mais 79,3% face ao mesmo período de 2022.
O rácio de eficiência reduziu-se para 27,5%, um decréscimo de 11,5 pontos percentuais (p.p.) em termos homólogos.
Os recursos de clientes ascenderam a 43,2 mil milhões de euros, uma redução de 7,5% face ao período homólogo, “largamente explicada pela evolução dos depósitos, que se reduziram em 9,7%, numa dinâmica associada à mencionada amortização antecipada de créditos, assim como pela aplicação em recursos fora de balanço, que cresceram 4,2% face a setembro de 2022”, explica o banco em comunicado.
Por sua vez, o crédito a clientes ascendeu a 44,9 mil milhões de euros, mais 3,4% face ao valor do mesmo período de 2022, com o banco a referir ter mantido o apoio “aos setores mais produtivos da economia”.
“Ao nível dos particulares, o contexto de taxas de juro mais elevadas está a contribuir para uma desalavancagem do balanço, com a amortização antecipada de créditos, em especial à habitação. A carteira de crédito hipotecário registou uma redução homóloga de 4,0%”, acrescentam.
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