Em Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, no final de uma visita à Continental/Mabor para assinalar os 30 anos daquela multinacional em Portugal e a produção de 3.600.00 pneus, Marcelo Rebelo de Sousa apontou ainda ser “fundamental” a “mobilização dos portugueses” e torno da oportunidade vinda com os fundos europeus e que para isso é preciso que os portugueses entendam as prioridades definidas.
“É preciso que haja uma base política e social de apoio muito ampla. Temos um governo minoritário e este é um projeto para várias legislaturas e vários mandatos presidenciais, para muitos anos”, afirmou o chefe de Estado.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que convinha que a aplicação dos fundos europeus “arrancasse com uma capacidade de convergência de partidos políticos, parceiros económicos e sociais o mais ampla possível”.
O chefe do Estado salientou que “não cabe ao presidente da República estar a substituir-se aos partidos políticos”, mas deixou um apelo: “Mas seria uma pena que um projeto desta envergadura não tivesse o maior apoio possível dos parceiros económicos e sociais e dos partidos políticos e que sobre questões fundamentais, constrói-se isto ou aquilo, avança-se com esta prioridade ou aquela, não houvesse esse consenso porque se trata de obras e investimentos que vão ultrapassar 4 anos, de um mandato parlamentar, por isso normalmente de um Governo e até de um presidente da República”, disse.
“Só há vantagem em que seja o consenso, a convergência, mais alargado”, finalizou.
Na madrugada de terça-feira, o Conselho Europeu aprovou um Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027 de 1.074 mil milhões de euros e um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões, dos quais 390 mil milhões serão atribuídos em subvenções e os restantes 360 mil milhões em forma de empréstimo.
Somando 15,3 mil milhões de euros em subvenções do Fundo de Recuperação e 29,8 mil milhões de euros de subsídios do Quadro Financeiro Plurianual, Portugal irá Portugal irá receber mais de 45 mil milhões de euros nos próximos sete anos.
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