A marca que ostenta uma estrela no cimo do capôt vendeu só na China, durante o passado mês de agosto, 41 072 estrelas, acompanhadas claro do resto do carro, naquele que foi o melhor agosto de sempre para a marca, e representou um crescimento de 25% face ao mesmo período do ano passado. À data de hoje, e desde janeiro, os alemães já venderam quase 300 mil (mais precisamente 298,348) dos seus bólides aos chineses. O tamanho parece não importar: os mais singelos e baratos Smart também triplicaram as vendas na China.
Lá por casa, terra da senhora Merkel, as vendas também não correram nada mal este verão. A nova limousine E tem sido bastante apreciada, com 17 mil unidades entregues - é à data o modelo mais procurado da marca.
Por cá, os portugueses também preferiram o Mercedes a todas as outras marcas. Em Portugal, no mês de agosto, a marca entregou 1 061 novos carros, liderando a tabela de vendas à frente da Renault e da Peugeot, respectivamente no 2º e no 3º lugar do ranking. De um total de 10 649 carros vendidos em Portugal, apenas estas três marcas ultrapassaram, no oitavo mês do ano, a fasquia das 1000 unidades vendidas.
Voltando aos números quentes da estrela, destaca-se mais uma conquista mundial. Em agosto, a marca registou a venda do número 15 000 do mais exclusivo de todos os seus modelos, o Mercedes-Maybach Classe S, lançado o ano passado. Sobre o Mercedes-Maybach 6, que ainda não está à venda e por isso não conta para os números, sabe-se que é um concept car, apresentado em Pebble Beach, na Califórnia, num concurso de beleza automóvel. Tem seis metros de comprimento, na forma coupé de luxo com um motor eléctrico e uma autonomia de 500 quilómetros adicionada da funcionalidade de carga rápida de 5 minutos para mais 100 kms.
O design do Mercedes-Maybach 6 conjuga um estilo retro dos clássicos dos anos 30 e 40, a fazer lembrar um iate de luxo, marcado por uma silhueta muito longa, e o habitáculo recuado, a que os designer da Mercedes acrescentaram as portas tipo “gullwing”, de abertura para cima, imagem de marca de alguns modelos dos ícones da marca.
Ao volante, o luxo conjuga-se com tecnologia e a performance de um desportivo com aceleração dos 0 aos 100 km/h em menos de quatro segundos, e a velocidade máxima limitada eletronicamente a 250 km.
Apesar dos anúncios de baixa de temperatura para os próximos dias, no mercado automóvel no nosso país cresceu 17,9 no primeiro semestre. Só para a Ferrari as coisas não correram tão bem, tendo registado uma quebra de 60% em agosto. O que traduzido em unidades significa que, no ultimo mês, a Ferrari vendeu menos dois carros que no mesmo período de 2015. Isto quer dizer que em agosto dois felizes novos donos de receberam o seu cavalo negro de Maranello.
Comentários