Esta redução, que após ter sido anunciada no domingo, já levou a uma subida acentuada do preço do “ouro negro”, vem juntar-se a outro corte de 0,5 milhões de barris por dia pela Rússia e ao corte acentuado de dois milhões de barris adotado em outubro passado pelo grupo de 23 países.
O comité do JMMC (Joint Ministerial Monitoring Committee) do grupo das 23 nações liderado pela Arábia Saudita e pela Rússia, um órgão consultivo sem poderes de decisão, reuniu-se hoje para debater os cortes no fornecimento de petróleo anunciados por vários países da OPEP+, bem como os aumentos nos preços do petróleo que esta inesperada decisão já provocou.
A Arábia Saudita e outros países da aliança OPEP+ (OPEP e aliados) anunciaram no domingo que retirarão conjuntamente mais de um milhão de barris por dia do mercado a partir do próximo mês, um corte além da descida de dois milhões de barris por dia já em vigor desde novembro de 2022.
Na sequência destes anúncios, a Rússia, que já tinha dito em março que iria reduzir a sua produção em 0,5 milhões de barris por dia, informou que iria prolongar esta medida até ao final de 2023, e o Cazaquistão informou um corte voluntário de 78.000 barris por dia.
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