Num comunicado divulgado após a aprovação na sessão plenária - 517 votos a favor, 90 contra e 25 abstenções -, a assembleia europeia dá conta de que o programa em causa, o InvestEU, “dará continuidade ao Plano Juncker após 2020” e visa “mobilizar investimentos para apoiar o emprego, o crescimento e a inovação” na União Europeia (UE).
Previsto está agora que o InvestEU “mobilize mais de 698 mil milhões de euros de investimentos públicos e privados na UE entre 2021 e 2027, acima dos 650 mil milhões indicados na proposta da Comissão Europeia”, acrescenta o Parlamento Europeu.
Em causa estão investimentos em “infraestruturas sustentáveis”, para “investigação, inovação e digitalização”, de apoio a “pequenas e médias empresas” e que promovam o “investimento social e competências”.
O objetivo é, assim, aumentar a taxa de emprego no seio da UE, bem como apostar na coesão económica, territorial e social e na proteção do clima. Esta última vertente tem de representar pelo menos, 40% da dotação financeira global do programa, segundo o Parlamento Europeu.
Após a aprovação em plenário, a proposta ainda terá de ser negociada com o Conselho da UE.
Também em comunicado, a Comissão Europeia congratula-se com a aprovação da proposta, argumentando que este foi um “passo importante para a criação do programa, que agregará vários instrumentos financeiros para investimentos na UE”.
Bruxelas apela, ainda, a que os Estados-membros deem “rapidamente” o seu aval para que o processo arranque.
Comentários