O negócio, concluído na terça-feira, diz respeito à transmissão de direitos de áreas de exploração de petróleo, especificamente a venda de 22,5% da Petrobras para a Total na área da concessão denominada Iara (campos de Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu), no litoral do Brasil.
Foi também a cessão de direitos e operação de 35% da Petrobras para a Total na área da concessão do campo petroleiro de Lapa.
O negócio envolveu ainda a venda de 50% da participação da Petrobras à Total da Termobahia, incluindo as térmicas Rômulo de Almeida e Celso Furtado, localizadas no Estado da Bahia.
As vendas juntam-se a outro contrato anunciado pelas duas empresas em dezembro do ano passado e fazem parte do plano de desinvestimento da Petrobras, a braços com uma grave crise financeira e a necessitar de reduzir uma dívida que atingiu, em 2015, níveis recordes de 435,5 mil milhões de dólares (412 mil milhões de euros)
Num comunicado divulgado pela Petrobras, Pedro Parente e Patrick Pouyanné, presidentes da Petrobras e da Total, respetivamente, declararam que estavam entusiasmados esta nova aliança estratégica.
“Essa nova parceria, em conjunto com uma forte cooperação tecnológica, criará sinergias e valor, combinando nossa excelência operacional e reduzindo custos em nossos projetos, em benefício de ambas as companhias”, disseram os dois presidentes.
A conclusão das operações ainda está sujeita às aprovações dos órgãos reguladores competentes do Brasil.
A Petrobras, que é a maior empresa brasileira, destacou que tem 19 operações de exploração e produção de petróleo em conjunto com a Total, no Brasil e no resto do mundo.
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