A valorização, que se regista desde o início do ano, coincide com a oferta que a empresa mineira australiana BHP Billiton, uma das maiores do mundo, apresentou para comprar a sua concorrente britânica Anglo American.
A oferta foi rejeitada pela Anglo American, com o argumento de que o seu preço subestima o valor da empresa.
Analistas do Banca March, citados pela Efe, afirmam que a procura crescente de cobre é uma das razões que levaram a BHP a apresentar a oferta, uma vez que a Anglo American possui minas em países como o Chile, a África do Sul, o Brasil e a Austrália.
Na sua opinião, se o negócio se concretizar, a compra “daria à BHP acesso a mais cobre, um dos metais mais procurados na transição para as energias limpas”.
Num relatório recente, a Plenisfer Investments, que faz parte do ecossistema de investimento da Generali Investments, salienta que o investimento em ativos reais deve centrar-se em “matérias-primas essenciais para a transição energética, como o cobre ou o urânio”.
A Plenisfer Investments sublinha que estas matérias-primas se caracterizam por uma “oferta limitada e uma procura crescente”.
A transição energética implica o aumento do peso da eletricidade na economia e, consequentemente, a expansão das redes de transporte.
O cobre desempenhará um papel importante neste processo porque é um dos melhores condutores de eletricidade.
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