Há um ano, em 30 de julho de 2019, Macedo tinha dito que ainda iriam demorar algum tempo eventuais processos do banco público contra ex-gestores, relativamente a operações aprovadas que se revelaram ruinosas para o banco.
O gestor explicou, então, que este é um tema complexo, que inclui análise jurídica dos casos, análise financeira, análise de informação sobre processos-crime e sobre contraordenações e contraditório (para as pessoas em causa se poderem defender) até o banco poder apresentar propostas de responsabilização ao acionista (o Governo, em nome do Estado).
A Caixa "não é um órgão de justiça criminal, não é juiz. Fará o seu trabalho, mas não por causa de uma notícia sair no jornal", disse então Macedo.
Questionado hoje, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados semestrais, sobre o estado desse processo, o gestor disse que a CGD fez "as notificações judiciais avulsas que entendeu e propostas às autoridades competentes".
"Tanto quanto sabemos fizeram o seu caminho e está a seguir os seus trâmites, não ficou parado de certeza", acrescentou apenas Macedo, sem dar mais detalhes sobre o tema.
A Caixa Geral de Depósitos divulgou hoje lucros de 249 milhões de euros no primeiro semestre, uma diminuição de 41% face ao mesmo período do ano anterior, tendo constituído 156 milhões de euros de imparidades.
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