Num balanço apresentado hoje, em Óbidos, a marca que pelo 22.º ano consecutivo lidera a tabela de vendas de veículos de passageiros e de comerciais ligeiros, revelou ter vendido 37.007 unidades em 2019, que corresponderam a uma quota de mercado de 14,11%.
Este foi “um feito notável”, segundo Fabrice Crevola, administrador-delegado da Renault Portugal, que na apresentação dos resultados anunciou a intenção do grupo de “reforçar a aposta estratégica nos modelos elétricos”, bem como de “introduzir novas motorizações híbridas nos modelos de maior volume de vendas”, como formas de manter em 2020 a liderança da quota de mercado.
Os dados divulgados atribuem à marca Renault uma quota de mercado de 12,96% nos veículos de passageiros, com 29.014 automóveis vendidos em 2019.
Nos comerciais ligeiros foram vendidas 7.993 unidades, o que equivale a uma quota de mercado de 20,79%.
A Dacia, outra das marcas comercializadas pelo grupo, teve em 2019 “um ano de afirmação no mercado nacional”, com 6.851 unidades vendidas, (6.548 automóveis de passageiros e 303 comerciais ligeiros), mantendo a 13.ª posição “na tabela das marcas mais vendidas em Portugal.
Quanto à Alpine, circulam em Portugal 38 unidades, divulgou o grupo.
Para 2020, as marcas Renault, Dacia e Alpine pretendem manter a representatividade no país, num mercado que se estima voltará a valer cerca de 260.000 unidades, entre veículos de passageiros e veículos comerciais ligeiros.
A Renault, disse Fabrice Crevola, “vai reforçar a aposta estratégica nos modelos elétricos” e introduzir “novas motorizações híbridas nos modelos de maior volume de vendas”, com o objetivo de atingir “pelo menos 10% das vendas totais com modelos elétricos e híbridos”.
Já no que respeita à marca Dacia o objetivo é aumentar em 3% a quota de mercado.
De acordo com os responsáveis pelo grupo, o ano de 2020 vai ainda ser marcado pelo lançamento da segunda geração de vários modelos, aumentando a oferta de versões híbridas e a GPL (gás de petróleo liquefeito). Nos automóveis elétricos prevê a comercialização de oito modelos elétricos até 2022.
A marca vincou também a aposta numa “mobilidade mais ecológica” com a apresentação do Eco-Plan, um programa assente em cinco linhas de ação: Eco Abate, Classe Zero, Eco Charge, Eco Tour e Eco Mobility.
Entre as medidas anunciadas, destaca-se o incentivo à renovação do parque automóvel com mais de 12 anos (através do financiamento ao abate), a oferta do pagamento de portagens para modelos elétricos e a instalação de 60 pontos de carregamento em concessionários de norte a sul do país.
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