José Ganga Júnior, que falava à margem da assinatura de um acordo entre a Endiama e o sindicato de trabalhadores, referiu que as metas para este ano apontam para cerca de 10 milhões de quilates.
“Estamos a trabalhar, pensamos cumprir [as metas], infelizmente, neste momento, a situação dos diamantes não está boa em termos de mercado, temos estado a trabalhar, nenhuma empresa ainda parou, mas temos empresas que já estão há cerca de três meses sem vender as suas produções, porque efetivamente a procura dos diamantes baixou”, referiu o PCA da Endiama.
Segundo José Ganga Júnior, os preços baixaram substancialmente e as empresas enfrentam situações diferentes, havendo algumas “que tiveram já uma redução”.
“E comparando o primeiro semestre de 2022 com este primeiro semestre, que terminou em junho passado, de 2023, há mesmo empresas que tiveram redução de preços na ordem dos 49%. O nível mais baixo situa-se na ordem dos 12%, 20%, 30% é o índice de degradação de preços”, adiantou.
Estes valores são “efetivamente muito” para as empresas, disse, defendendo que com resiliência será possível “ultrapassar essa situação”.
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