“Estamos sempre abertos a ter grandes empresas, grandes marcas no nosso portefólio e, para ser honesto, queremos ver as condições da privatização da TAP, porque penso que seria algo interessante para nós”, disse Gallego durante uma intervenção no World Aviation Festival, em Lisboa.
As declarações do CEO do grupo que detém a irlandesa Aer Lingus, a britânica British Airways e as espanholas Iberia, Level e Vueling surgem na véspera da aprovação do decreto-lei para a reprivatização da companhia aérea, que vai detalhar as condições da operação.
O antigo presidente executivo da Iberia e que ocupa o cargo de CEO do IAG desde 2021 assinalou que o grupo foi lançado em 2011 “como uma plataforma de consolidação”.
Hoje, apontou, o IAG é uma ‘holding’ e “não uma companhia aérea”.
Na semana passada, no parlamento, o primeiro-ministro, António Costa, colocou a hipótese, entre diferentes cenários, de se privatizar a totalidade do capital da TAP, apesar de indicar que o montante ainda não foi definido e irá depender do parceiro escolhido.
Na sua intervenção inicial neste debate, António Costa anunciou que o Governo vai aprovar no Conselho de Ministros de quinta-feira o diploma que irá estabelecer o enquadramento do processo de privatização da TAP.
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