Num comunicado hoje divulgado, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) salientou que as recentes quedas do desemprego “devem ser interpretadas com cautela”, uma vez que refletem principalmente o regresso ao trabalho de pessoas nos Estados Unidos ou no Canadá que tinham sido temporariamente despedidas nos primeiros meses da crise.
A organização acrescentou que na maioria dos outros países as pessoas que estão em ‘lay-off’ (desemprego parcial) não são consideradas desempregadas.
Em outubro, a maior queda na taxa de desemprego em termos relativos foi nos Estados Unidos, com um ponto percentual para 6,9%, longe do máximo de 13,3% observado em maio, mas também da taxa de 3,5% verificada no quarto trimestre de 2019.
Na zona euro, a percentagem de desempregados na população ativa caiu uma décima para 8,4%, que também é inferior ao pico de 8,7% em julho, mas superior à taxa de 7,3% verificada no primeiro trimestre do ano.
Os países da OCDE com maiores taxas de desemprego em outubro foram a Colômbia (16,3%, apesar de uma queda de três face a setembro) e Espanha (16,2%, uma queda de uma décima).
A OCDE sublinha que faltam dados atualizados para a Grécia, que tinha uma taxa de desemprego de 16,8% em agosto.
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