“Nos primeiros quatro meses de 2018, a taxa de ocupação quarto em Portugal atingiu os 59% (menos 0,7 pontos percentuais) do que em igual período do ano anterior, com a categoria três estrelas a registar a maior quebra (menos 2,1 pontos percentuais)”, lê-se num comunicado da AHP.
Por destinos turísticos, a Madeira (76%), Lisboa (73%) e Porto (64%) registaram as taxas de ocupação mais elevadas, sendo que Viseu, as Beiras e o Alentejo foram as regiões que mais viram crescer as taxas de ocupação hoteleira, mais 5,7, 4,5 e 3,7 pontos percentuais, respetivamente.
O preço médio por quarto ocupado (ARR) fixou-se nos 78 euros, mais 10% do que em igual período do ano passado. Lisboa foi o destino que registou a melhor performance (101 euros), seguido do Grande Porto (79 euros) e de Estoril/Sintra (74 euros).
Já o preço médio por quarto disponível (RevPAR) fixou-se nos 46 euros, com um aumento de 9% face ao mesmo período do ano anterior.
No comunicado, a presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal, Cristina Siza Vieira, afirma que “os resultados do primeiro quadrimestre de 2018 não são uma surpresa”, porque desde o início do ano que se regista um abrandamento mensal da taxa de ocupação.
No entanto, Cristina Siza Vieira observa que abril “foi o único mês com variação negativa neste indicador, imputável ao efeito Páscoa e também, crê-se, às condições climatéricas adversas”.
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