Na nota sobre a execução orçamental até abril, a que a Lusa teve hoje acesso, a UTAO faz um exercício relativamente ao crescimento económico para o conjunto do ano já considerando os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) relativos ao primeiro trimestre e que deram conta de um crescimento de 2,8% em termos homólogos e de 1,0% em cadeia.
Segundo a UTAO, “na hipótese dos trimestres remanescentes de 2017 registarem uma variação nula em cadeia, o crescimento anual do PIB situar-se-á em 2,0%”, ou seja, mais 0,2 pontos do que a projeção do Governo.
No entanto, se o crescimento em cadeia nos próximos trimestres for conforme o previsto no Programa de Estabilidade deste ano, “o crescimento do PIB em 2017 tenderá a situar-se em torno de 2,5%”.
Os técnicos que suportam o parlamento em termos orçamentais estimam ainda que o crescimento económico só corresponderá ao valor esperado pelo Governo, de 1,8%, “apenas no caso de uma contração em cadeia em torno de 0,2%”.
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