O aumento das vendas em julho ficou a dever-se à crescente procura de veículos elétricos e ao aumento da disponibilidade de peças, o que alimentou pelo 12.º mês consecutivo o crescimento das vendas de automóveis, refere a associação em comunicado citado pela agência de notícias financeiras Bloomberg.
As vendas de automóveis elétricos aumentaram 62% em julho deste ano, enquanto as entregas de modelos a diesel diminuíram 9%, adianta.
Os fabricantes de automóveis têm estado a trabalhar nas encomendas que se acumularam durante um período prolongado de problemas de abastecimento, esclarece a associação empresarial na nota citada.
Agora que a escassez de semicondutores e de outros componentes críticos diminuiu, as perspetivas da indústria automóvel são ensombradas pelo aumento do custo de vida e pela subida dos empréstimos que afetam um cada vez maior número de consumidores.
Embora o Model Y da Tesla Inc. tenha sido o veículo mais vendido na Europa no primeiro semestre, os fabricantes locais estão a preparar-se para ripostar, sendo que novos modelos movidos a bateria da Volkswagen, Stellantis e da BMW vão chegar aos salões de exposição nos próximos meses, com vários deles a fazerem a sua estreia no salão automóvel IAA na próxima semana em Munique, na Alemanha.
Na Alemanha, em junho, os consumidores compraram 48.682 automóveis totalmente elétricos em julho, um aumento de 69% em relação a igual mês do ano anterior e, de longe, o maior número entre os mercados europeus, segundo a Bloomberg.
No Reino Unido, onde os automobilistas londrinos estão agora sujeitos a regras de emissões de dióxido de carbono (CO2) mais rigorosas, as vendas subiram 88% para 23.010 unidades, enquanto a França ficou em terceiro lugar, com 16.867 veículos elétricos entregues.
A Volkswagen, por seu turno, vendeu o maior número de automóveis de passageiros na Europa, em todos os tipos de propulsão, com 280.294 registos, mais 19% que há um ano.
As vendas de grupo automóvel Stellantis caíram, no entanto, 3,3% para 160.251 veículos.
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