Na verdade, a comunidade internacional, aprovou um manual de instruções que permitirá manter vivo o Acordo de Paris sobre o clima, mas sem novos compromissos na luta contra o aquecimento global e as alterações climáticas, o que de certa forma coloca em causa os desafios enormes que temos pela frente, na mudança de atitude e na forma de vivermos no nosso planeta. Os representantes dos países representados, fizeram ouvidos moucos aos avisos sérios efetuados pelo Painel Intergovernamental Para as Mudanças Climáticas. Esperava-se que nesta Cimeira os países reforçassem os seus compromissos de redução de gases de efeito estufa até 2020 mas, na conferência, os países empenharam-se apenas em definir as regras que permitirão a implementação do acordo.
Para a história desta cimeira, ficou o discurso surpreendente de uma ativista, com 15 anos, de seu nome Greta Thunberg. Sem papas na língua, a jovem acusou os representantes mundiais em “só falarem das mesmas más ideias” que levaram o mundo “a esta alhada”, mesmo quando a única coisa correta a fazer “é usar o travão de segurança”. E continuou afirmando: “Até esse fardo, deixam para nós, as crianças. A nossa civilização está a ser sacrificada para um grupo muito reduzido ter a oportunidade de ganhar fortunas.”
Greta Thunberg, não tapou o sol com a peneira, e demonstrou aos representantes mundiais que a realidade é mais problemática do que aquilo que nos querem fazer acreditar. O problema é que já estamos a trabalhar num cenário que não é real. E isso no futuro, poderá ser trágico para o ambiente e a qualidade da nossa vida no nosso planeta.
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