O Tribunal de Leiria absolveu hoje os três arguidos do processo de corrupção desportiva 'cashball', por não se ter feito prova em sede de julgamento dos crimes por que vinham acusados.
Os arguidos Paulo Silva, João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues vão ser julgados por crimes de corrupção ativa no 'caso Cashball', decidiu o Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto.
Seis dos sete arguidos do caso ‘Cashball’, entre os quais André Geraldes, diretor desportivo do Sporting à data dos factos, foram ilibados de responsabilidades, por falta de provas, na investigação da Polícia Judiciária (PJ).
O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, afirmou hoje que tem a certeza de que o diretor desportivo para o futebol profissional, André Geraldes, “nada fez” e considerou que a operação 'CashBall' é uma criação “criminosa” da comunicação social.
O Conselho de Disciplina (CD) da Federação de Andebol de Portugal (FAP) anunciou hoje a abertura de um “processo de inquérito”, após pedido da direção, sobre os alegados atos de corrupção de equipas de arbitragem pelo Sporting.
O Ministério Público constituiu mais três arguidos no âmbito da operação 'CashBall' que investiga a viciação de resultados desportivos, aumentando para sete, indicou hoje à agência Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
O diretor para o futebol do Sporting, André Geraldes, ficou hoje em liberdade mediante pagamento de caução de 60 mil euros, no âmbito de uma investigação sobre viciação de resultados.