O Ministério da Saúde reconheceu hoje que a taxa de cesarianas no serviço público aumentou nos últimos dois anos, mas estava em 2017 "em linha com a média" da OCDE, que divulgou um relatório sobre o setor.
Portugal mantém-se entre os 10 países da OCDE com uma taxa de cesarianas mais elevada, com 32,5% dos partos, acima dos 28% da média de mais de 30 países.
Os hospitais com taxas de cesariana superiores a 29,5% ou 31,5%, consoante o grau de diferenciação, não vão receber do Estado o pagamento pelos respetivos episódios de internamento, no âmbito do programa para a redução destas cirurgias.