Autoridades de Portugal e outros 14 países lançaram uma campanha para dissuadir cibercriminosos e ‘hackers’ de realizarem ataques conhecidos como 'negação de serviço distribuído' (DDoS), que bloqueiam 'sites', tradicionalmente na época natalícia, foi hoje anunciado.
Os Estados Unidos acusaram, nesta quinta-feira, cinco agentes de inteligência militar russos pela suposta participação em ciberataques à infraestrutura civil na Ucrânia antes da invasão russa.
A União Europeia (UE) está atenta a interferências digitais nas próximas eleições e condenou "quaisquer tentativas de ciberataques nos processos democráticos" dos 27 e de outros países parceiros, anunciou hoje o chefe da diplomacia europeia.
As ciberameaças registaram um "aumento significativo" a nível global no primeiro semestre face aos seis meses anteriores, destacando-se os ataques de 'ransomware', com 2.127 incidentes, mas Portugal manteve-se estável, com 11 empresas afetadas, segundo um relatório da S21sec.
O Reino Unido vai reforçar o programa de ciberdefesa da Ucrânia para proteger as infraestruturas do país contra ataques russos, anunciou hoje o gabinete do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.
O Ministério da Saúde avançou hoje que foram reforçadas as ações preventivas nas suas instituições para evitar novos ataques informáticos como os que aconteceram nos últimos dias, garantindo que neste momento não existem perturbações nos serviços.
A Segurança Social (SS) informou hoje que "está em curso" uma investigação forense ao ataque informático e que, "até à presente data, não existe qualquer evidência" de acesso indevido a dados de cidadãos e empresas.
O nível de eficácia dos ciberataques por entidades estatais teve um aumento de 20% para 40% em apenas um ano, sendo os principais autores Rússia, Irão, Coreia do Norte e China, segundo um relatório hoje divulgado pela Microsoft.
Os Estados Unidos propuseram colaborar com Portugal no campo da cibersegurança, na sequência do ciberataque contra o Estado-Maior-General das Forças Armadas que expôs documentos da NATO, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) português.
O Ministério da Cultura classificou de “mais um episódio deplorável” que “empobrece a democracia” o ataque informático que impediu o jornal i de ser hoje publicado, garantindo acompanhar a situação “com muita preocupação e atenção”.
O presidente executivo da Impresa afirmou hoje que provavelmente o grupo nunca irá a saber a “razão por trás” do ciberataque de que foi alvo, salientando que os ataques informáticos são um problema para todos os setores.
O presidente executivo da empresa de cibersegurança Adyta considera, em declarações à Lusa, que a tendência para ataques informáticos estava prevista, "o que mudou foi o mediatismo das empresas atacadas".
Várias agências de segurança norte-americanas acusaram hoje piratas informáticos patrocinados pela Rússia de roubarem informações “sensíveis” sobre programas do Departamento de Defesa e serviços de inteligência dos Estados Unidos, através de ataques “regulares” a empresas parceiras.
Portugal ocupa o 31.º lugar dos países mais afetados por ataques de 'ransomware', num total de 101 países, com os Estados Unidos, Reino Unido e Canadá a liderarem a lista, de acordo com um estudo da S21sec.
Os laboratórios de análises clínicas Germano de Sousa mantêm-se hoje fechados ao público na sequência do ataque informático, estando o grupo a tomar as diligências necessárias para recuperar a sua atividade o mais breve possível.
O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI) garantiu hoje estar a fazer “um acompanhamento estreito” aos recentes ataques informáticos ocorridos no país, avançando que está atento a situações que possam pôr em causa a segurança interna.
A ministra da Justiça disse hoje que foram criadas as condições para que a Polícia Judiciária (PJ) tivesse os meios técnicos e humanos para reagir ao tipo de ciberataques que têm acontecido no país.
A Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA) disse hoje à agência Lusa estar a “acompanhar de perto” os recentes ciberataques em Portugal e presta apoio à equipa portuguesa de resposta de emergência membro da rede europeia.
A Administração Pública, os operadores de infraestruturas críticas, de serviços essenciais e os prestadores de serviços digitais são obrigados a notificar o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) da ocorrência de incidentes, de acordo com a lei.
Algumas corporações de bombeiros tiveram constrangimentos devido ao ciberataque à Vodafone, mas as operações de socorro não foram afetadas porque recorreram à rede de comunicações de emergência SIRESP, indicou hoje o Ministério da Administração Interna (MAI).
O administrador da Critical Software para área da segurança, José Costa, recomenda, em declarações à Lusa, a criação de 'passwords' longas e um fator de autenticação para evitar o risco de violação de dados na sequência de ciberataques.
O chefe da diplomacia europeia condenou hoje um ciberataque de que a Ucrânia foi alvo na última madrugada e disse que a União Europeia vai "mobilizar todos os recursos" para ajudar Kiev perante um ataque que já era temido.
A média semanal de ciberataques a organizações portuguesas aumentou, no ano passado, 81%, face a 2020, com uma organização a ser atacada 881 vezes por semana, destacando-se a educação e saúde, segundo dados do Check Point.
O risco de outras empresas portuguesas poderem ser alvo de ciberataques, depois do ataque informático ao grupo Impresa no domingo, é permanente, sendo uma "questão de tempo até acontecer", consideram especialistas em cibersegurança contactados pela Lusa.