O ciclone tropical Chido saiu do território moçambicano, "deslocando-se pelo interior do Zimbabué", pelo que já "não constitui perigo para Moçambique", anunciou ao final da tarde de hoje o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM).
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) reconheceu hoje que o ciclone Chido agravou as necessidades de populações no norte de Moçambique deslocadas pelo terrorismo, com 190 mil pessoas a precisarem de apoio “urgente”.
Subiu para 15 o número de pessoas que morreram na sequência da passagem do ciclone Chido nas províncias de Cabo Delgado, Nampula e Niassa, com mais de cinco mil casas destruídas, anunciaram hoje fontes oficiais.
Cerca de 650 mil crianças estão em risco face aos impactos do ciclone Chido no norte de Moçambique, alertou hoje a Organização Não-Governamental (ONG) Save The Children, avançando que decorrem ações de ajuda.
A comissária europeia para a Gestão de Crises anunciou hoje a ativação do sistema Copernicus, responsável pela monitorização da Terra, para acompanhar a situação no arquipélago francês de Mayotte e em Moçambique, após a devastadora passagem do ciclone Chido.
As autoridades de Mayotte colocaram hoje o arquipélago francês no Oceano Índico em alerta máximo devido à chegada do ciclone tripocal Chido, que também já levou à emissão de avisos em Moçambique.