Ao fim de quase duas semanas de festa desde o colapso do regime de Bashar al-Assad, Damasco dá sinais de normalidade, com escolas, bancos e comércio abertos, apesar da subida de preços e alguns sinais de inquietação.
Na base aérea de Mezzeh, nos arredores de Damasco, apenas restam instalações abandonadas apressadamente e vandalizadas, um cemitério de aviões e helicópteros militares destruídos, alguns nos últimos dias pelas forças israelitas, e ainda mais uma prisão política libertada.
Um dirigente sírio, chefe de uma prisão na capital da Síria, Damasco, entre 2005 e 2008, e que está nos Estados Unidos há quatro anos, foi acusado de tortura, anunciou a justiça federal norte-americana.
O presidente do mais alto órgão político da oposição síria no exílio, a Coligação Nacional Síria (SNCF), Hadi Al Bahra, garantiu hoje à EFE que a capital síria "estará segura em dois ou três dias".
Supostos ataques aéreos israelitas atingiram o distrito de Mazzeh, em Damasco, este domingo, avança a agência Reuters com base numa fonte de segurança libanesa e outra síria.
O Líbano informou hoje que vai encerrar todos os postos fronteiriços terrestres com a Síria, com exceção do principal, que liga Beirute à capital síria, Damasco.
Dois dirigentes da Jihad Islâmica, grupo armado palestiniano que participou no ataque de 7 de outubro de 2023, morreram na quinta-feira num bombardeamento israelita nos subúrbios de Damasco, informou à AFP uma fonte do movimento.
O porta-voz do Exército israelita disse hoje que as vítimas do bombardeamento contra o Consulado iraniano em Damasco eram terroristas mobilizados contra Israel, no primeiro comentário oficial das forças de Telavive sobre o ataque ocorrido há duas semanas.
O ataque aéreo israelita hoje na Síria contra o Consulado do Irão matou dois generais da Guarda Revolucionária e cinco outros militares iranianos, segundo autoridades de Teerão e Damasco citadas pela agência Associated Press.
Os ataques israelitas contra a representação diplomática do Irão em Damasco provocaram a morte de um comandante e de cinco outros elementos do Corpo da Guarda Revolucionária, segundo a televisão estatal iraniana e uma organização síria.
Dois aviões com ajuda humanitária da União Europeia aterraram hoje em Damasco para apoiar as vítimas do sismo que atingiu em 06 de fevereiro a Turquia e a Síria, provocando cerca de 50 mil mortos nos dois países.
A Síria realiza hoje eleições legislativas, já adiadas por duas vezes devido à pandemia de covid-19, nas áreas controladas pelo regime de Bashar al-Assad, a que se apresentam 2.100 candidatos aos 250 assentos parlamentares.
A comunicação social estatal síria está a noticiar a existência de explosões na capital do país, enquanto a defesa antiaérea está a disparar contra "objetos" provenientes da direção de Israel.
Um primeiro grupo de rebeldes começou hoje a sair da futura zona desmilitarizada do noroeste da Síria, após o acordo russo-turco de 17 de setembro, que ajudou a impedir uma ofensiva de Damasco contra província rebelde de Idlib.
Os Estados Unidos pediram hoje à Rússia para "reconsiderar" a decisão de fornecer à Síria um recente sistema de mísseis antiaéreos S-300, argumentando que provocaria uma "escalada significativa" da violência na região.
Gonçalo Castro Fonseca é padre Jesuíta e há um ano ofereceu-se para ir em missão para a Síria. Foi para ajudar, mas hoje já não vê as coisas assim. É um deles, vive com eles, e, tal como eles, não dá nada por garantido. As memórias da guerra já ninguém lhe tira, mas Damasco, a cidade que o acolheu,
O Exército sírio reivindicou hoje ter reconquistado os bairros do sul de Damasco que estavam em poder do grupo Estado Islâmico e proclamou a capital síria e arredores territórios "totalmente seguros" e "livres de qualquer presença" de terroristas.
O Presidente sírio, Bashar al-Assad, criticou hoje "a escalada das agressões contra a Síria", um dia depois de um ataque de mísseis a posições militares do regime de Damasco.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos anunciou hoje que morreram pelo menos 147 pessoas nos últimos nove dias nos confrontos de 19 de abril no sul de Damasco, entre o exército sírio e o grupo extremista Estado Islâmico.
O exército sírio anunciou hoje ter retomado o controlo total do enclave rebelde de Ghouta oriental, nos arredores de Damasco, após a retirada dos últimos grupos rebeldes de Douma após uma intensa ofensiva militar iniciada em fevereiro.
Os Estados Unidos revelaram hoje ter informações que apontam para que o regime sírio tenha utilizado no ataque químico em Douma, a 7 de abril, dois tipos de gases, cloro e sarin, segundo uma alta responsável da administração norte-americana.
Pelo menos 45 civis foram mortos hoje em bombardeamentos em Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, indicou uma organização não-governamental síria, numa altura em que o regime sírio, apoiado pela Rússia, reforçou a ofensiva contra aquele bastião rebelde.
O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu hoje ao homólogo russo, Vladimir Putin, "medidas reais e concretas" para que o regime sírio "aceite sem ambiguidade" um cessar-fogo no enclave rebelde de Ghouta Oriental.