Um relatório hoje divulgado identifica o colesterol e a perda de visão como fatores de risco de demência, que se forem atacados precocemente junto com outros fatores podem prevenir ou atrasar quase metade dos casos no mundo.
O consumo abusivo de álcool, a proveniência de um meio socioeconómico mais baixo, a solidão e a deficiência auditiva são alguns dos 15 factores que aumentam significativamente o risco de demência precoce, segundo um estudo feito pela JAMA Neurology.
Um novo estudo hoje divulgado estima que 153 milhões de pessoas no mundo terão demência em 2050, quase o triplo do estimado para 2019 (57 milhões), devido ao crescimento e envelhecimento da população.
O número de pessoas com demência em Portugal em 2050 será mais do dobro do que atualmente, atingindo 3,82% da população, valores que ultrapassam a tendência europeia, segundo dados de um relatório hoje divulgados.
Portugal é um dos quatro países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) com maior prevalência de casos de demência entre a população, um problema que vai duplicar em 2050, segundo um relatório hoje divulgado.
Os casos de demência (perda de funções cognitivas com a idade) poderão triplicar até 152 milhões em todo o mundo em 2050, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que apresentou hoje um guia para prevenir a doença.
Um estudo da Universidade de Aveiro (UA) realizado com um grupo de idosos de Estarreja revelou que os participantes com demência eram os que tinham no organismo valores tóxicos mais elevados, nomeadamente de alumínio e cádmio.
Portugal é o quarto país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) com mais casos de demência, com 19,9 casos por mil habitantes, um valor superior à média dos 35 países avaliados.