A PSP vai destruir mais de 13.500 armas para assinalar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, já que nos últimos três anos houve mais de 300 ocorrências de violência doméstica com armas de fogo.
Pelo menos 87 mil mulheres foram assassinadas em todo o mundo no ano 2017, segundo dados avançados pelas Nações Unidas, com El Salvador a constituir um dos piores países e a Ásia o continente mais violento.
Mais de metade das mulheres assassinadas no mundo em 2017 foram mortas pelo companheiro ou familiares, o que faz da própria casa "o lugar mais perigoso do mundo para uma mulher", indica um estudo da ONU.
Cerca de 300 pessoas desfilaram esta tarde na baixa de Lisboa, contra a violência sobre as mulheres, com faixas e palavras de ordem, marcha na qual o Governo marcou presença com quatro ministros e dois secretários de Estado.
Um canal da televisão pública marroquina desculpou-se hoje por difundir “de forma inapropriada” uma sequência de maquilhagem para esconder as equimoses nas mulheres maltratadas, uma emissão que suscitou indignação nas redes sociais, adiantou a AFP.
Os tribunais proibiram em 2016 o contacto com vítimas de violência doméstica a 423 agressores e existem atualmente 505 pessoas monitorizadas por geo-localização, uma medida de vigilância eletrónica que o Governo acredita ter impedido homicídios.