O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que a Rússia está disposta a negociar com a Ucrânia e que a conquista do Donbass ucraniano é a sua "prioridade número um".
O Presidente russo afirmou hoje, em mensagem aos habitantes das regiões ucranianas anexadas de Donetsk e Lugansk, que a Rússia "devolverá a paz" àqueles territórios do Donbass, que há dez anos realizaram referendos para autoproclamar a independência de Kiev.
O exército russo redobrou hoje os ataques às tropas ucranianas que defendem o reduto estratégico de Avdivka, no sul do Donbass, uma batalha da qual também depende o sucesso da contraofensiva ucraniana em direção ao Mar de Azov.
Colunas de veículos militares e civis transportando soldados ucranianos dirigem-se hoje para a região em torno da cidade de Bakhmut, no Donbass (leste), onde prosseguem violentos confrontos entre as Forças Armadas da Ucrânia e militares e paramilitares russos.
A ONU alertou hoje que a situação humanitária na Ucrânia, após quase quatro meses da invasão russa, é "extremamente alarmante, quando os combates entre os Exércitos ucraniano e russo continuam a intensificar-se no leste do país.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu esta terça-feira que é "crucial" a defesa do Donbass, região alvo de ataque por Moscovo, referindo que o resultado dos combates dará uma indicação para o resto do conflito.
O Governo ucraniano pediu hoje aos residentes do leste da Ucrânia para saírem da região "agora", perante receios de uma grande e destrutiva ofensiva dos militares russos na região do Donbass, agora alvo prioritário do Kremlin.
O coronel Valeriy Timovets, responsável pela defesa militar na cidade de Ovidiopol, afirmou à Lusa que os políticos nunca deram ordem ao exército ucraniano para recuperar o enclave de Donbass, no leste do país, e por isso é que o conflito se manteve suspenso tantos anos.
Os Estados Unidos garantiram hoje que identificaram "sinais" de que a Rússia planeia enviar "cerca de 1.000 mercenários" para a região do Donbass, no leste da Ucrânia, para intensificar a sua ofensiva naquele território.
A inclusão da Crimeia num mapa da Ucrânia estampado nos equipamentos da seleção ucraniana de futebol para o Euro2020 foi vista como uma provocação por Moscovo, assim como a inclusão de ‘slogans’ que os russos consideram nacionalistas. Recorde-se que a região foi ocupada pela Rússia em 2014 e que man