O Governo vai reabrir os processos negociais nas empresas públicas, tendo em conta a atualização intercalar que foi feita na Administração Pública, de acordo com um comunicado hoje divulgado pela Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).
As empresas públicas têm cinco dias úteis para elaborar planos de contingência para o surto de Covid-19 que assegurem o "normal funcionamento" dos serviços, "privilegiando o recurso ao teletrabalho", determina um despacho publicado em Diário da República.
O Governo encerrou em menos de dois anos 25 empresas públicas "não-produtivas ou redundantes", estando atualmente a ser "reestruturadas ou identificadas para liquidação" outras empresas com resultados operacionais negativos, para evitar "custos estruturais desnecessários".
A bancada do PS, que está em maioria na Assembleia Legislativa dos Açores, e alguns partidos da oposição trocaram hoje acusações de branqueamento das conclusões do inquérito às empresas públicas, cujo relatório foi agora apresentado.
A taxa de rotatividade a aplicar às empresas que abusem dos contratos a prazo vai abranger o Setor Empresarial do Estado (SEE), estando o Governo a avaliar também a sua aplicação à administração pública, disse fonte do Ministério do Trabalho.
O Estado realizou um aumento do capital estatutário da CP - Comboios de Portugal em 418,3 milhões de euros, segundo foi hoje comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Os trabalhadores de algumas empresas públicas voltaram a receber, com o vencimento do mês de julho, metade das diuturnidades e de outros complementos salariais que premeiam a antiguidade, que foram suspensos em 2011.