Ao aproximar-se o Dia Mundial da Esclerose Múltipla (EM), 30 de maio, a Sociedade Portuguesa para a doença defende o “diagnóstico precoce e preciso” das pessoas.
O 30 de maio marca o Dia Mundial da Esclerose Múltipla. Apesar de ainda não existir uma cura, existem tratamentos que procuram controlar a doença e aliviar os sintomas.
Esta terça-feira celebra-se o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, uma doença degenerativa que pode ser atenuada com terapias inovadoras como é o caso da recoveriX, que acaba de chegar a Portugal.
Mais de 100 doentes com suspeita de sofrerem de esclerose múltipla são atendidos, em média, anualmente em primeira consulta da especialidade no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, que em cinco anos mais do que duplicou o número de consultas.
Uma equipa de Coimbra está a participar num ensaio clínico mundial sobre um novo tratamento para a esclerose múltipla pediátrica, considerado muito importante dada a escassez de opções terapêuticas para esta faixa etária.
O Infarmed garante que todos os medicamentos autorizados na Europa para esclerose múltipla estão disponíveis em Portugal e que mesmo o fármaco que está em avaliação para financiamento no SNS tem sido dado aos doentes através de autorizações excecionais.
Associações representativas dos cidadãos com esclerose múltipla divulgam hoje uma carta aberta em que defendem um maior acesso a medicamentos inovadores e que cada doente tenha um plano integrado de gestão da doença.
Entre Bruxelas e Lisboa, Filipe Gaivão percorreu 120 quilómetros por dia, perto de oito horas a pedalar para apoiar doentes com esclerose múltipla, mas o ciclista considerou que “valeu a pena em todos os aspetos”.
O ciclista português Filipe Gaivão vai percorrer cerca de 2.400 quilómetros, entre Bruxelas e Lisboa, de 10 a 28 de julho, como forma de apoio aos doentes com esclerose múltipla.
O Ministério da Saúde admite que é “muito elevado” o número de doentes em consulta de esclerose múltipla com apenas um único médico no hospital Santa Maria, adiantando que está a tentar encontrar alternativas para resolver o problema.
Uma equipa da Universidade do Minho descobriu que os movimentos dos olhos podem "revelar alterações cognitivas em pessoas com esclerose múltipla", podendo a descoberta influenciar a escolha de tratamentos e técnicas de acompanhamento da doença, revelou esta quinta-feira aquela instituição.
A Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) quer que o Governo crie um Registo Nacional dos Doentes com Esclerose Múltipla, que permita conhecer melhor esta doença que se estima atingir 8.000 pessoas em Portugal.