Dezenas de guardas prisionais concentraram-se hoje diante do Ministério da Justiça numa vigília que assinalou o começo de uma greve até segunda-feira, em protesto contra o congelamento das carreiras e sistema de avaliação, entre outras matérias.
Os guardas prisionais marcaram uma greve de três dias úteis, com início às 16:00 de sexta-feira e fim às 08:00 de 11 de junho, criticando a falta de diálogo do Ministério da Justiça.
O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) registou hoje, no primeiro dia de uma greve que decorre até 23 de dezembro, uma adesão média de 80%, segundo dados fornecidos à Lusa por aquela estrutura sindical.
A Direção-Geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais (DGRSP) foi informada com uma semana de antecedência do plenário hoje no Estabelecimento Prisional de Custóias, mas só avisou na terça-feira o diretor da prisão, acusou hoje o sindicato.
O Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional (SICGP) anunciou hoje que vai realizar uma greve entre 15 de dezembro e 6 de janeiro, coincidindo em alguns dias com a paralisação marcada por outra estrutura sindical.
O diretor-geral da Reinserção e Serviços Prisionais disse hoje que a maioria das questões ligadas à greve dos guardas prisionais é de "ordem política e financeira" e não de conflito com aquela direção-geral (DGRSP).