Medidas para tratar os doentes com codiv-19, como a transformação de instalações em hospitais, assemelham-se às aplicadas na "gripe espanhola" de 1918, mas as parecenças acabam aí, porque não só o agente é diferente como Portugal é outro país.
O ministro da Saúde considera que a memória do centenário da “gripe espanhola” deve ser uma oportunidade para constatar como a sociedade evoluiu e que não deve ser rejeitado o que a ciência e o conhecimento trouxeram.
O visionarismo de Ricardo Jorge, diretor-geral da Saúde durante a "gripe espanhola" de 1918, está espelhado nas medidas de combate a esta pandemia e que permanecem atuais cem anos depois.
O departamento de epidemiologia do Instituto de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) está a recalcular, a partir de fontes primárias, os dados de mortalidade da "gripe espanhola", em 1918, para apurar como esta atingiu Portugal em cada distrito.