Moradores do bairro de Bashoura, no centro de Beirute, e o Hezbollah não encontram justificação para o bombardeamento israelita que, na última madrugada, matou nove pessoas, incluindo sete elementos de uma organização de saúde ligada ao grupo xiita libanês.
Um total de 28 profissionais de saúde morreram nas últimas 24 horas no Líbano e 37 instalações de saúde tiveram de ser encerradas no sul do país, anunciou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A relatora especial da ONU para os territórios palestinianos ocupados defendeu hoje que Portugal deveria "juntar-se à África do Sul" no processo contra Israel, que acusa o executivo de Telavive de genocídio na Faixa de Gaza.
O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, tornou-se uma das principais faces da guerra contra o Hezbollah no Líbano, determinado a devolver às suas casas os milhares de habitantes do norte deslocados pelos disparos do movimento armado do país vizinho.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou hoje que se opõe a ataques israelitas contra instalações nucleares iranianas, um dia depois de o Irão ter disparado cerca de 200 mísseis sobre Israel, que os interceptou.
Milhares de iranianos concentraram-se hoje nas ruas de Teerão para comemorar o ataque de terça-feira com mísseis contra Israel, embora a grande maioria da população tenha demonstrado indiferença, segundo relatou a agência noticiosa espanhola EFE.
O Hezbollah, milícia xiita libanesa pró-Irão, confirmou hoje ter lançado, pela primeira vez, um míssil de cruzeiro anti-navio "Noor" contra a cidade israelita de Kafr Giladi, situada no extremo nordeste do país-vizinho.
A ONU expressou grande preocupação com a "escalada violenta de hostilidades entre Israel e o Hezbollah" no Líbano, onde "dezenas de milhares" de pessoas fugiram da violência no início da semana.
A Defesa Civil da Faixa de Gaza, território palestiniano, revelou hoje que encontrou cerca de 60 corpos no bairro de Shujaiya, depois do Exército israelita decretar o fim de uma ofensiva de duas semanas nesta região.
Uma fonte médica informou que pelo menos 10 pessoas morreram hoje num bombardeamento a uma escola no sul da Faixa de Gaza, edifício que servia de abrigo para palestinianos deslocados pelos combates entre Israel e o Hamas.
Um grupo de especialistas da ONU afirmou hoje que há crianças a morrer de fome em Gaza e acusa Israel, que está em guerra com o movimento islamista Hamas desde outubro, de efetuar uma "campanha de fome intencional e seletiva" no território palestiniano.
O filho de cinco anos de Wafaa Elwane passa as noites a coçar-se. Tem uma doença de pele, como muitas outras crianças no campo de deslocados de Deir el Balah, no centro da Faixa de Gaza, onde há uma sobrelotação de famílias.