Mais de 113 mil votos de portugueses residentes no estrangeiro foram considerados nulos, representando 32,18% destes votos, um número elevado, embora menor do que nas legislativas do ano passado, quando essa percentagem atingiu os 36,68%.
O líder do Chega assumiu-se hoje como líder da oposição ao “bloco central de interesses”, e considerou que o resultado das eleições legislativas de 18 de maio representou uma “mudança profunda no sistema político português”.
O Presidente da República vai ouvir na quinta-feira o PCP, o CDS-PP e o BE, prosseguindo as audiências aos partidos políticos que obtiveram representação parlamentar nas legislativas antecipadas de domingo sobre a formação do novo Governo.
O Presidente da República manifestou-se hoje confiante que vai haver estabilidade política em Portugal, considerou que as três audiências até agora correram bem e confirmou que voltará a ouvir PSD, PS e Chega na próxima semana.
A Cidade Universitária, em Lisboa, recebeu hoje milhares de pessoas, que decidiram votar de forma antecipada, registando-se uma afluência de 26% até ao 12:00, segundo um balanço feito pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
O Presidente da República apelou hoje ao voto, lembrando que nos próximos doze meses não pode haver eleições, e disse considerar que o número de pessoas a votar antecipadamente é um sinal de que a abstenção poderá baixar.
Mais de 333 mil eleitores podem votar hoje nas legislativas de 18 de maio, o maior número de sempre a decidir exercer o seu direito de voto antecipadamente desde que essa modalidade foi instituída.
O líder do PSD afirmou hoje que sente “a responsabilidade de ser o farol do país”, com a oposição sempre a olhar para trás, e apelou a que os portugueses que querem estabilidade “votem massivamente” na AD.
O presidente do PS, Carlos César, defendeu hoje que a AD no Governo é ter menos educação, saúde ou apoios sociais, avisando que a direita pode precisar do Chega para se "prolongar no poder" porque são "farinha do mesmo saco".
O líder da IL antecipou hoje que a esquerda vai ficar “muitos anos” longe do poder se as políticas do seu partido forem concretizadas, considerando que se tornou “o alvo preferencial” daqueles partidos nesta campanha porque representa a mudança.
O secretário-geral do PS considerou hoje que quando a AD tem que lidar com uma crise “quem paga” é o povo, defendendo que o programa do seu partido não é “uma mentirinha” como o do PSD/CDS.
O líder do PSD acusou hoje deputados e dirigentes do Chega de espalharem desinformação a propósito de um “pequenino episódio” no debate com todos os partidos na RTP, alertando para o que poderiam fazer com questões de Estado.
O líder da IL garantiu hoje que, com o seu partido, se irá "finalmente reverter" as "más decisões da esquerda", prometendo "privatizar mesmo" a TAP, sem "mais atrasos", e recuperar a parceria público-privada do Hospital de Braga.
O secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, apelou hoje a uma concentração da votação para as legislativas no PS, alertando que há votos que não podem ser perdidos nem dispersados em círculos eleitorais como em Évora, onde discursava.
O presidente do PSD considerou hoje que só a AD apresenta uma candidatura de esperança, segurança e estabilidade para os portugueses e criticou os seus adversários que só falam mal e aparecem "todos os dias zangados".
A coordenadora do BE considerou hoje que a esquerda está "cheia de energia" para as legislativas de dia 18, apesar das dificuldades, e lembrou que já derrotou a extrema-direita no passado, deixando-a no "balde do lixo da História".
O porta-voz do Livre, Rui Tavares, lembrou hoje, em Braga, que votar é um processo simples e fácil que dá um "grande resultado" por permitir melhorar o país, alertando para o discurso anti-eleições.
O secretário-geral do PCP sugeriu hoje a criação de um imposto que aumentaria todos os dias para cada casa vazia na posse da banca e dos fundos imobiliários para estancar a especulação em torno da habitação.
A saúde foi um dos tema em destaque no debate de hoje dos partidos sem assento parlamentar que concorrem às legislativas, com alguns a criticaram a má gestão no SNS e outros a defenderem a valorização das carreiras.
O socialista Marcos Perestrello acusou hoje o primeiro-ministro de “fingir que governa” e considerou que foi o próprio Passos Coelho a explicar-lhe as reformas que ele não fez e que deveria ter feito.
O líder da Iniciativa Liberal afirmou hoje que, 51 anos após o 25 de Abril, é preciso rever a Constituição, considerando que é tempo de retirar da lei fundamental a menção de "caminho para uma sociedade socialista".
O líder socialista acusou hoje a AD de “pôr uma máscara” para “enganar os pensionistas”, defendeu que os “mais velhos sabem que podem confiar no PS” e pediu a Luís Montenegro que “deixe o sistema público de pensões em paz”.
O líder do PSD pediu hoje aos pensionistas e reformados que "ignorem o medo e as tentativas de contaminação do debate com novos temores", dizendo que a AD cumpriu todas as promessas que fez aos idosos.
O presidente do PSD alertou hoje que a segurança em Portugal "é prioritária" e criticou o líder do PS por ter censurado as ações do Governo nesta área e, depois, ter alterado a sua estratégia.