Aviso: nesta conversa fala-se de sangue menstrual, secreções vaginais, muco cervical e demais expressões que tendem a ser sussurradas. “O nosso corpo não é asséptico, e ainda bem”, lembra Patrícia Lemos. Formadora, ativista, fonte de informação constante, fundou o “Círculo Perfeito – Anos Férteis”,
Braços doridos, dores de cabeça e febre são alguns dos efeitos secundários esperados de uma vacina contra a covid-19 – são um sinal de que o corpo está a gerar uma resposta imunitária e a aprender a combater o coronavírus. Mas um ‘tweet’ trouxe também a menstruação para o debate.
A campanha que apresenta um tom de vermelho vivo foi apresentada nas redes sociais. O objetivo é empoderar as pessoas que menstruam e fazê-las sentir-se "orgulhosas de quem são".
Um estudo desenvolvido por investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) concluiu que a primeira menstruação das mulheres portuguesas tem vindo a "surgir mais cedo", tendo a média passado dos 13 para os 12 anos.